terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O diário de Anne Frank

O diário de Anne Frank"E por isso estou tão grata a Deus que me deu a possibilidade de desenvolver o meu espírito e de poder escrever para exprimir o que em mim vive. Quando escrevo, sinto um alívio, a minha dor desaparece, a coragem volta. Mas pergunto-me: escreverei alguma vez coisa de importância? Virei a ser jornalista ou escritora? Espero que sim, espero-o de todo o meu coração! Ao escrever sei esclarecer tudo, os meus pensamentos, os meus ideais, as minhas fantasias."
Há princípio não passava de um diário comum de mais uma menininha com problemas – ou não – com rapazes, com a escola, com a mãe, com a irmã mais velha e com o mundo que não a entende. Mas a vida dessa menina estava prestes a mudar. Pois, a sensível Anne, precisou sair de casa quando a irmã recebeu uma convocação da Gestapo – a polícia especial alemã – e todos nós sabemos o que isso significa: Campo de Concentração. Então começa um verdadeiro inferno da vida de Anne: privada dos bens mais preciosos da humanidade – como o direito de ir e vir e comida de qualidade – e presa com pessoas egoístas, hipócritas e profundamente antiquadas com relação à juventude florescente, os consolos de Anne são o seu diário (que ela apelidou de sua amiga Kitty), o Pai (que ela descreve como um homem gentil e compreensível), os amigos do Escritório, (como Miep, que mais tarde guardou seu diário) e, mais tarde, Peter, que também mora no Anexo, e por quem ela alimentará algum sentimento maior que amizade.
Um livro de tirar o fôlego milhares de vezes a cada página, de fazer chorar e rir ao mesmo tempo, de marcar profundamente sua vida e claro, uma lição de que há outras pessoas sofrendo coisas mil vezes piores do que aquilo que você julga “o pior problema do mundo”.

simplesmente fantástico!

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